AGENDAR AULA EXPERIMENTAL: 212 070 973 OU 932 337 557.

13 de abril de 2016

VIVA + YÔGA :: EDIÇÃO 2016




Está a chegar o melhor fim de semana de sempre e tu podes fazer parte dele ;)

Muita prática, convívio e surpresas neste evento!

Inscrições abertas. Vagas limitadas



21 de abril de 2015

To think about...

Dear Future Generations, Sorry.

Posted by Prince Ea on Segunda-feira, 20 de Abril de 2015

21 de novembro de 2014

Uma invertida por dia, ficas a saber o bem que te fazia!



A invertida, é uma das posições mais completas da nossa prática. Exige equilíbrio, força, determinação, concentração, respiração coordenada, entre outros factores.

As boas razões para que seja feita diariamente são inúmeras. Hoje, deixo-te algumas delas.

6 (das muitas) BOAS RAZÕES PARA FAZERES AS INVERTIDAS:

1. Melhor digestãoAo invertermos a nossa verticalidade, o peso da gravidade sobre os nossos órgãos digestivos também inverte. Isso pode ajudar a melhorar a nossa digestão, por deslocar os resíduos para fora do sistema devido à diferente pressão, bem como ajudar a libertar todo o gás aprisionado.

2. Mais fluxo sanguíneo para a cabeça e cérebroIsto é bastante óbvio! O fluxo de sangue fresco (oxigenado), para a cabeça e cérebro, pode realmente ajudar a melhorar a função mental e pode ajudar a nutrir todas as áreas da tua cabeça como dos teus olhos. Lembra-te que o sangue transporta oxigénio e nutrientes.

3. Alívio da dor das pernas.
Invertendo o efeito da gravidade por 10-15 minutos, a sensação de pernas cansadas é atenuada de forma significativa.

4. Concentração, foco!Mandar todo o oxigénio fresco e sangue rico em nutrientes para o cérebro pode realmente ajudar a melhorar o teu senso de foco e concentração.

5. A mudança de perspectivaQuando mudares a maneira como olhas as coisas, as coisas que tu olhas, muda. Parece estranho mas não é! Ao colocares a tua cabeça rente ao chão, tudo o que está naquele plano, passas a dar mais atenção. Por vezes, para avançarmos na vida, temos que ver as coisas de outra forma. Aproveita a invertida para tal :)

6. Fortalecimento do CorpoNormalmente, as invertidas, para além de exigir alguma força muscular, requer muita consciência corporal. Essas inversões podem ajudar a construir os músculos do núcleo subtil que fazem o teu corpo mais estável.

Lembra-te que para evoluíres, recomenda-se que trabalhes sempre com um instrutor qualificado. A invertida, quando conquistada, ganha muitas formas. 

Agora que já tens mais conhecimento sobre esta técnica, vamos por as mãos à obra? :)

Foto: Instrutora Flora Marçal 

17 de novembro de 2014

Como a meditação opera no nosso corpo :: Fica a dica ;)

  (Foto: flickr/ creative commons)
Publicado no jornal Cancer, o estudo liderado por Linda Carlson descobriu que ameditação foi capaz de alterar fisicamente as células de sobreviventes de câncer de mama. O projeto realizado no Tom Baker Cancer Center, no Canadá, notou que técnicas de redução de estresse e ioga deram sequência ao tratamento “tradicional” da doença.
Na pesquisa, os 88 participantes convidados tinham em média 55 anos. Eles eram sobreviventes de câncer de mama – com até dois de pós-tratamento – e continuavam sentindo problemas emocionais. Analisados por 12 semanas, essas pessoas foram divididas em grupos.

O primeiro teve que passar por encontros semanais de 90 minutos com professores de Hatha ioga. Além disso, os participantes também tinham que praticar durante 45 minutos diários em casa. Já a segunda equipe passou por discussões semanais sobre os seus sentimentos; recebendo inclusive um workshop sobre técnicas de redução de estresse. Enquanto isso, um terceiro grupo serviu de “controle”.

Depois que analisaram as amostras de sangues dos dois grupos, o estudo achou diferenças bem interessantes. “Nós já sabíamos que intervenções psicológicas como meditação eram capazes de ajudar as pessoas mentalmente. Mas, pela primeira vez, nós temos evidência de que esses fatores podem influenciar no aspecto biológico”, conta Carlson.

Com o fim do estudo, os pesquisadores notaram que os grupos que passaram pelos encontros tiveram seus telômeros preservados. O que isso significa? Os médicos explicaram que os telômeros são protetores das proteínas existentes nas células. Com o tempo, elas podem se desgastar e com isso trazer consequências ruins para a saúde das pessoas.

“Foi surpreendente saber que os telômeros dos participantes não foram modificados como os do nosso grupo de controle. Para quantificar todos os benefícios, ainda há muita pesquisa para ser feita. Mas essa não deixa de ser uma descoberta animadora que carrega notícias encorajadoras”, completa Carlson.



http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2014/11/novo-estudo-sugere-que-meditacao-e-realmente-capaz-de-alterar-celulas-do-corpo.html

14 de novembro de 2014

Devido ao post anterior do Chaí, lembrei-me deste artigo ;)

Fica aqui um artigo que fala sobre as propriedades do gengibre, e como podemos cultivá-lo em casa ;)

Boa leitura!




http://melhorcomsaude.com/como-cultivar-gengibre-em-casa/

Chaí :: a bebida tradicional Indiana e não só!

Pois é, após vários amigos e alunos me terem pedido para lhes passar a receita do chaí (pronuncia-se tchaí), deixo-vos aqui a receita que utilizo na escola.

Deliciem-se!



Ingredientes:
- 500 ml de água
- 500 ml de leite (também já fiz com bebida de arroz e gostei)
- 6 colheres de sopa de açúcar (eu coloco apenas 4 ou 5, dependendo do leite usado)
- 5 vagens de cardamomo (esmagadas grosseiramente num almofariz)
- 3 cravinho da índia
- 2 paus de canela
- 1/2 caneca de gengibre fresco ralado
- 2 colheres de sopa de chá preto

Modo de preparação:
- coloca o gengibre ralado, o açúcar, o cardamomo, a canela, o cravinho numa panela e junta a água, até ferver.
- Após esta mistura levantar fervura, junta-lhe o leite e deixa ferver novamente. Atenção para não verter.
- Por último, adiciona o chá preto, para que ferva durante 3 minutos.
- Desliga o lume e deixa repousar cerca de 5 minutos, para apurar. Por fim, coa tudo e está pronto a servir.

Fácil, não é?
Eu gosto mais de beber o chaí quente, mas fica ao teu gosto.
Agora, põe à prova esta bebida deliciosa e surpreende todos lá em casa!

15 de julho de 2014

"Todas as relações são abertas", por Alessandra Marcuzzi.

Queridos,

Deixo-vos aqui um artigo que gostei e, como tal, partilho. Fala sobre relacionamentos e aquilo que a sociedade "acha" que deve ser seguido.

Lê, vais gostar ;)



"Todas as relações são abertas", por Alessandra Marcuzzi.
Há tempos ouço debates sobre qual será o modelo de relação mais comum no futuro. Entre defensores da monogamia e da poligamia, costumo brincar que fechada, aberta e de carne são esfihas; relação é outra coisa. Já que o que realmente nos une ou separa de uma pessoa não é um acordo pré-fixado, nem uma instituição, nem um papel, nem um título, na prática todas a relações são abertas.
A abertura, mesmo em uma relação monogâmica convencional, é uma qualidade inalienável, irrevogável. Não há tranca que segure os deslocamentos da vida.
O que nos mantém ligados uns aos outros é a conexão estabelecida, que independe, inclusive, de estar ou não fisicamente com a pessoa. Podemos estar disponíveis para outros estando com um parceiro, como podemos estar menos disponíveis a outros apenas pela ligação com alguém com quem sequer namoramos. Podemos estar disponíveis mas não chegarmos às vias de fato, como podemos chegar às vias de fato estando com outro parceiro sem que isso afete essa conexão afetiva. As variações são tantas que podemos dizer que vivemos em constante suruba e monogamia ao mesmo tempo, por liberdade original, e mudar o rumo e a forma de se relacionar a qualquer momento, mesmo que tenhamos feitos acordos, contratos, promessas.
Alain de Botton, no brilhante livro Religião para ateus, diz que os ateus perdem muito tempo querendo provar a não-existência de Deus e se esquecem do que fazer diante da não-existência de Deus. Então investem muita energia contra aqueles que praticam seus rituais religiosos perdendo a grande oportunidade de ter algumas experiências para além dos dogmas. Botton mostra como as religiões se apropriam de rituais pagãos. O Natal, por exemplo: o que realmente faz as pessoas aderirem não é o significado religioso em si, mas a experiência de distribuir presentes, compartilhar uma ceia, se reunir para celebrar. O verdadeiro sentido do Natal é a prática do seu significado, não o contrário. O mesmo acontece a qualquer tipo de relação.
O valor de um relacionamento é dado pelo que ela efetivamente é em experiência, sendo inútil achar que um rótulo vai salvaguardar ou dar origem a alguma coisa. Na hora H, tudo isso é absolutamente ineficiente, exatamente como pensar em fazer dieta e colocar um aviso na porta da geladeira pra lembrar, mas assaltar a geladeira um pouco a cada dia. Fazemos efetivamente dieta quando não precisamos mais lembrar que estamos em dieta, paramos de fumar quando já não lembramos bem porque fumávamos.
O rótulo só faz sentido quando a relação vivida o dispensa – interessante paradoxo.
O que ocorre a maior parte do tempo é uma burocratização dos relacionamentos, não apenas em formato mas principalmente em conduta. Precisamos de uma definição para nos certificarmos de que tudo vai dar certo, não podemos deixar margem para erro e reclamações posteriores. Montamos um projeto e tratamos o outro como um de seus objetos. Em vez desfrutar a relação, apenas mantemos uma relação e posicionamos o outro como uma meta de um projeto.
A realidade é bem mais caricata
Fazemos esforços para evitar o que possa ser desagradável, nos preocupamos demais em acertar e muito pouco em vivenciar com nossos próprios olhos, tato, escuta, paladar e corpo, desperdiçando a parte mais saborosa das relações, que é explorá-las, desbravá-las. E é justamente essa conduta que atinge o ponto vital das relações, fazendo com que fiquem apáticas, anêmicas, sem fluidez.
Não percebemos que o comprometimento vem antes da promessa, que o amor vem antes do pedido de casamento, que a conexão vem antes da razão. Na ânsia de controlar, colocamos o carro na frente dos bois e definimos formatos de relações para garantir segurança, enquanto ironicamente evitamos nos expor ao contato pra valer, sem garantias. Abertos.
Em minha própria experiência constato cada vez mais que os verdadeiros vínculos são mantidos por pura naturalidade e relaxamento, quando a promessa já está acontecendo e não precisamos oficializá-la, quando o sexo é praticado e não investigado, quando a disposição existe mesmo diante de condições externas desfavoráveis.
“There’s nothing to decide. There’s just walking forward.”
Miranda July
Então a “fidelidade” pode ser estar na relação 100% com tudo que faz parte dela, independentemente de exclusividade, pois a conexão estabelecida tem um sentido mais amplo e profundo. A “infidelidade” é justamente o oposto: não é um caso extraconjugal ou não, é uma manobra do desejo, uma artificialidade, é oferecer seus pedaços, é mentir descaradamente, para você mesmo.
Os enganos que mascaramos são como fingir um orgasmo: nós mesmos recebemos de volta aquilo que nos insatisfaz enquanto tentamos fazer o outro acreditar que nos contenta.
Se olharmos as relações como parcerias, em que estamos compartilhando com o outro nosso caminho, espaço, ideias, sentimentos e momentos, não como burocracia, onde temos de cumprir um roteiro pré-estabelecido, podemos vivê-las com mais leveza. Precisamos entender que o outro anda pelo mesmo espaço de liberdade que temos sozinhos, e que juntos esses espaços deveriam se ampliar ainda mais e não se restringir para que haja uma manutenção e durabilidade que atenda nossas pequenas expectativas de controle. Quanto mais relaxados estivermos diante das surpresas e aventuras do terreno de se relacionar com alguém, mais abertos estaremos ao que vier pela frente.
Da próxima vez em que tiver dúvidas sobre qual tipo de relação está vivendo, parta do seguinte ponto: todas.
Alessandra Marcuzzi

Formada em Comunição pela Faap e em Decoração na EPA. Já trabalhou com TV e fotografia. Hoje é florista de coração. Escreve no blogTransmutando. Pratica trekking e trampolim acrobático. Pode ser encontrada imersa em algum lugar com natureza e silêncio, ou em alguma pista de dança do circuito indie rock de SP.