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26 de maio de 2009

"Dizem-nos os grandes mestres que nada há de mais importante do que procurar saber o que é o Eu.
(...)
Nada há, no entanto, de mais dificil. E demorado.
(...)
Discernir é tomar consciência de. Olhar para nós próprios, observando com atenção o que nos está a acontecer e à nossa volta, como se saíssemos de nós e sem desejar alterar seja o que for.
Atender ao sentimento que nos invade, mas distanciando-nos relativamente ao que sentimos. Limitar-nos a observá-lo sem reagir.
É manter uma atitude interior de atenção constante ao que fazemos, dizemos, vemos ou ouvimos.
(...)
Ao longo da vida, as caracteristicas da nossa maneira de ser vão-se alterando à medida que as circunstâncias mudam e, com elas, desejos e necessidades. Mas é com a imagem que apresentamos ao mundo - e que, reflectida, dele recebemos - que nos identificamos.
E se a partir desta identificação a nossa consciência não se for alargando, chamamos Eu a algo que pode não passsar de um conjunto de condicionamentos."


... Não vos faz lembrar nada?...


Maria José Costa Félix in "Sol e lua de mãos dadas"

1 comentário:

Nuno Costa disse...

Apesar de não ser de fácil leitura, este texto reflecte bem o que pode ser, ou não, a evolução do ser humano enquanto indivíduo. O peso do socialmente aceite imposto por família, amigos, religião, vizinhos, colegas de trabalho entre outros, nas nossas vidas pode ter um efeito desastroso nessa descoberta do EU, aparentemente simples......