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13 de maio de 2009



Durante uma breve pausa a meio da tarde a que chamei de almoço, mexendo uma meia de leite, deixei-me levar de forma consciente pela rotação da colher por mim originada.

Já sem esta, a cada volta, as sensações clarificavam-se... o cheiro do café separado do cheiro do leite... o cantar dos pássaros naquele jardim que em tempos já foi um local sem vida... nas ondas de calor dos tejadilhos dos carros que ao longe causavam sensação... no ressonar leve do cão que escolheu este telheiro para dormir a sesta... o zumbido de um insecto que não cheguei a vêr (não faz mal)... o gritar da minha própria pele que reclama por súrya... ao mesmo tempo que os ruídos dos automóveis ficavam cada vez mais longe, mais longe, mais longe...

... Se foi assim com uma meia de leite melhor é durante o samyama...

Peguei num gelado e vim embora!

1 comentário:

Nuno Costa disse...

Olá!!!!!
Não posso deixar de comentar que nunca na minha breve existência tinha tido uma descrição tão profunda à cerca de uma simples meia de leite....quase que se tornou artístico....fantástico na realidade!!! O gelado é que cortou o feeling todo porque senão...ui ui!!!
Bjs
Swásthya
:-)