Se pensarmos um pouco, para tudo na natureza, mas para tudo mesmo existe um ritmo. E aqui perceba-se que nós "Seres Pensantes" estamos incluídos nesta natureza a que me refiro.
Várias notas unidas, outras soltas, mas todas juntas na mesma partitura.
Enquanto que para uns a noite foi feita para dormir, para outros o dia é uma seca... Depois há aqueles que se adaptam: dormem quando têm que dormir e mantêm-se despertos quando tem que ser.
Se para uns é no mistério da noite que se encontram, para outros, é durante o brilho do raio de sol que se esgueira pela janela que se sentem verdadeiramente.
... E quando passamos a "ar ritmar"? Não a insuflar ar de forma rítmica mas a sair do compasso, não connosco, mas com os outros?
E quando, enquanto inseridos num determinado meio, os vários ritmos passam a estar em escalas diferentes, deixam de estar em sintonia, desafinam, o que fazer?...
Isto tudo para quê?! Para vos dizer que nem sempre o percussionista que há em nós é o certo... nem o melhor... nem sempre ele concorda com o maestro mas... acima de tudo, tal como as cordas de uma guitarra que tem várias escalas e que em conjunto produzem melodias incomparáveis, ter a capacidade para compreender que todos os ritmos e cheiros que se vão cruzando na nossa "orquestra" são necessários para a nossa própria evolução!
... Biologicamente falando, claro!...
Foto Marta Freitas
1 comentário:
Mais uma daquelas cheia de profundidade...mas verdadeira!!!!!
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