Tenho-vos falado durante as aulas sobre o código de ética do Yôgin. São normas éticas de ordem social e individual.
Foram elaboradas pelo Educador DeRose, tendo sido inspiradas na obra de Pátañjali "Yôga Sútra".
Poderás encontrá-las no "Tratado de Yôga", obra da autoria do nosso Mestre, sendo este o livro mais completo publicado até hoje sobre o tema.
Para que possas estudá-las melhor e incluí-las no teu dia-a-dia, deixo aqui a primeira norma ética milenar.
Relembro que é de igual importância o preceito moderador de cada uma delas.
I. AHIMSÁ
- A primeira norma ética milenar do Yôga é o ahimsá, a não-agressão. Deve ser entendido como latu sensu.
- O ser humano não deve agredir gratuitamente outro ser humano, nem os animais, nem a natureza em geral.
- Não deve agredir fisicamente, nem por palavras, atitudes ou pensamentos.
- Permitir que se perpetre uma agressão, podendo impedi-la e não fazendo, é acumpliciar-se no mesmo acto.
- Derramar o sangue dos animais ou infligir-lhes sofrimento para alimentar-se de suas carnes mortas, constitui barbárie indigna de uma pessoa sensível.
- Ouvir uma acusação ou difamação e não advogar em defesa do acusado indefeso por ausência constitui confissão de conivência.
- Mais grave é a agressão por palavras, atitudes ou pensamentos cometida contra um outro praticante de Yôga.
- Inescusável é dirigir tal conduta contra um professor de Yôga.
- Sumamente condenável seria, se um procedimento hostil fosse perpetrado por um professor contra um de seus pares.
PRECEITO MODERADOR:
A observância de ahimsá não deve induzir à passividade. O Yôgin não pode ser passivo. Deve defender energicamente os seus direitos e aquilo em que acredita.
Agora que terminaste, volta a lêr. Embora tenha feito sentido, só relendo é que terás a capacidade de observar algo que tenha escapado, só relendo é que poderás assimilar cada ponto.
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