Como quem se despe por dentro
A pele cansada posso parar-te no tempo
Os teus dedos macios
Já devilharam pelo mundo
Correram, voaram
Empurraram-te do fundo
As mãos que te liberam
São as mesmas que te prendem
As mãos que te ameaçam
São as mãos que te defendem
E leio-te a sina, na palma da mão
Tocas-te o silêncio
Apontas-te o dedo no escuro
Cresceram-te os nervos no teu corpo inseguro
Aprendes-te sozinha
A tua missão
Esta tudo escrito na palma da mão»
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